Para
chegar a essa conclusão (que está publicada no Journal of Personality and
Social Psychology), os pesquisadores mostraram a mulheres perfis de sites de
namoro de homens do tipo mais sexy e cafajeste e do tipo mais confiável (o que
provavelmente significava que eram bonzinhos, mas não providos de tanto sex
appeal). Elas tiveram que avaliá-los durante períodos de fertilidade alta e
baixa e dizer, em cada uma dessas ocasiões, como achavam que eles se sairiam
como pais caso tivessem um filho juntos.
Resultado:
quando as voluntárias estavam sob a influência dos hormônios da ovulação, elas
achavam que o homem mais sexy contribuiria mais para tarefas domésticas como
cuidar do bebê, comprar alimentos e cozinhar. Segundo Kristina Durante, uma das
autoras, nesse período “as mulheres se iludem em pensar que os bad boys se
tornarão parceiros dedicados e pais melhores. Ao olhar para eles através dos
‘óculos da ovulação’, o Sr. Errado vira o Sr. Certo”.
Em
um segundo teste, as coisas ficam mais interessantes (para as voluntárias):
elas tiveram que interagir pessoalmente com atores do sexo masculino que
fizeram os papéis de cafajeste sexy e pai confiável. Isso também aconteceu duas
vezes, uma durante seu período de ovulação e outro durante baixa fertilidade. E
de novo as mulheres na primeira condição acharam que o bad boy (e não o PAI
confiável) contribuiria mais para o acolhimento de uma criança.
Mas
olha o truque desses hormônios para empurrar as mulheres para os braços do
cafa: a ilusão do bom pai só vale para a hipótese de eles terem um filho com
elas, não com outra mulher. Quando tinham de responder que tipo de pai um homem
assim seria caso tivessem um filho com outra pessoa, elas eram rápidas em
apontar os seus possíveis defeitos. No entanto, caso elas próprias fossem a
mãe, a coisa mudava de figura e os bad boys viravam um ótimo pai para seus
filhos.
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